quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

REGIÃO NORDESTE

CARRANCAS

 Comum encontrar instaladas na proa dos barcos do Rio São Francisco. A intenção é assustar o negro d'água, um ser mitológico que habita as águas desse rio. As carrancas tem expressões monstruosas, não se assemelhando a seres comuns.
 São peças de madeira que atestam a criatividade de cada escultor.
 Diz a lenda que o barco sem carranca pode virar ao encontrar o negro d'água navegando nesse rio.

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VAQUEIRO
 O vaqueiro do sertão, com sua roupa de couro, não é apenas uma carinhosa expressão do folclore brasileiro; é um símbolo de resistência e coragem na luta contra o clima e a terra.

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JANGADEIRO
 O jangadeiro é outro grande personagem heróico e resistente na luta contra o oceano.
 O peixe é o seu meio de vida; a jangada é o seu instrumento de trabalho. E a jangada na sua fragilidade, tem resistência suficiente para enfrentar a fúria do oceano gigante.

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TRABALHOS DE BARRO
 Na região Nordeste predominam os trabalhos de cerâmica, tanto utilitária como de adorno. Em algumas localidades, alcançam excepcional qualidade e beleza. 
 São famosas as figuras de barro, reproduzindo animais e pessoas com quem artesãos convivem, como vaqueiros, bois, jegues, figuras populares e soldados.
 Os trabalhos de cerâmica utilitária são fabricados geralmente com auxilio do torno de pé. Porém, em algumas localidades continuam a ser produzidos inteiramente à mão.
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MARACATU
 O maracatu é um tipo de folguedo muito comum em Pernambuco. Trata-se de um rancho carnavalesco que se desenvolve precedido pela rainha.
 A rainha se caracteriza também pelo bastão que carrega, o qual tem na ponta uma pequena boneca (calunga), ricamente enfeitada.
 O maracatu, que consiste, além de rancho carnavalesco, num enredo teatral, possuindo, além da rainha, outros personagens, era considerado no início uma encenação religiosa.
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LITERATURA DE CORDEL
 O nome desse meio de oferecer literatura popular originou-se no fato de os vendedores dependurarem pequenos livros ou livretos em barbantes ou cordéis. Contudo, é comum colocarem seus produtos sobre caixotes ou esteiras, nas calçadas. Esses vendedores também costumam aparecer nas feiras semanais.
 A literatura de cordel está dividida em três tipos: folhetos, que contêm 8 páginas; romances, de 16 ou 24 páginas; e estórias, de 32 a 48 páginas. De um modo geral, sua apresentação gráfica é bastante modesta, pois o preço é baixo, uma vez que se destina às camadas mais populares.
  Esses livros narram os mais diversos assuntos, desde estórias de amor às aventuras de cangaceiros e acontecimentos importantes.
 Na tentativa de melhor vender sua mercadoria, costuma ler o vendedor em voz alta o conteúdo de um livro, para depois oferecê-lo aos prováveis compradores.
 O temas apresentados nesses livros aparecem em prosa ou em verso, sendo bastante comum esta última forma.
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MULHER RENDEIRA
 Nem só as aranhas sabem tecer rendas maravilhosas no seu incansável trabalho de artesanato. As mulheres rendeiras também o fazem, e mil vezes melhor. Produzem rendas de entrelaçamento incrível, com os mais variados tipos de desenho, usando para isso os seus bilros mágicos.
 A rendeira do Ceará é nacionalmente conhecida e seus trabalhos são considerados verdadeiras peças de arte.
 Tanto o Ceará como Santa Catarina receberam grande número de imigrantes portugueses, provenientes dos Açores. As mulheres açorianas devemos a introdução desse tipo de renda no Brasil.
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